COLÓQUIO - MANIPULAÇÃO E CENSURA NA COMUNICAÇÃO SOCIAL

COLÓQUIO

MANIPULAÇÃO E CENSURA NA COMUNICAÇÃO SOCIAL
(29 SETEMBRO 2016 - 18h LISBOA Casa do Alentejo)


A liberdade e a democracia estão mais longe da Comunicação Social de hoje? Esta censura é menos ou mais complexa e destruidora do que a do fascismo? De onde vem? O que impossibilita e destrói a profissão e a vida dos trabalhadores do jornalismo, nos jornais, revistas, rádios e televisões?
A mediocridade, o medo e o silenciamento substituíram a coragem, a verticalidade e o direito à informação livre e transfiguradora que a Constituição da República proclama e o povo português necessita e exige?

Intervenções de
José David Lopes, José Goulão,
José Vítor Malheiros e Ribeiro Cardoso

Tantas perguntas, tantas respostas e esclarecimentos do que se passa são indispensáveis.

Vamos ouvir-nos. Porque todos temos experiências, análises, observações e silenciamentos a expor, a denunciar e a combater. Participe e exerça o seu direito a ter uma informação democrática e construtora de mais liberdade e perspectivas de futuro para todos.

A propriedade dos meios de comunicação social e a independência da informação

O núcleo do Porto da Associação Conquistas da Revolução realizará um ciclo de debates sobre a comunicação social cujo primeiro debate sobre «A propriedade dos meios de comunicação social e a independência da informação» se realizará no próximo dia 26 de Setembro, pelas 21:30 horas nas instalações da Universidade Popular do Porto.
Convidamos à participação na iniciativa que contará com a presença dos jornalistas Luís Miguel Loureiro e Rafael Barbosa.

Porque se morre em Alcochete numa guerra que não há?


Investigue-se até às ultimas consequências, doa a quem doer.

Falam assim os que falam em nome deste povo. Os mesmos que sem pestanejar nos mandam para as guerras que há, ao arrepio da Constituição da República Portuguesa(CRP) que juraram cumprir e fazer cumprir. Os mesmos que calam o envolvimento do nosso país em estratégias agressivas e de destruição de nações inteiras com o único objectivo de partilhar umas migalhas do festim  para os senhores do Mundo que se apropriam das riquezas naturais desses países. 
No entanto esses mesmos são os que assistem, em silêncio, à destruição do sistema de saúde militar, não se importando de envolver o nosso país em acções contrárias aos princípios estabelecidos no nº1 do Artigo 7º da CRP “da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados...” deixando sem suporte aqueles que, em cumprimento desses desígnios, põem em risco a própria vida.

Investigue-se, mas investiguem-se a sério os porquês de tudo isto, até às últimas consequências e doa a quem doer.

Não é a CRP a Lei Fundamental da República Portuguesa?
No nº2 do Artigo 7º  não está escrito “Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.”?
Quem decide aumentar o envolvimento de Portugal na NATO, com participação activa na sua estratégia de agressão, domínio e exploração de outros povos, ao serviço do imperialismo norte-americano e seus aliados europeus,  não está em flagrante incumprimento da Lei Fundamental?

E, não deixemos também de investigar o envolvimento do nosso país na ameaça a países com os quais mantemos relações diplomáticas e de crescente interesse mútuo, em particular no cerco à Federação Russa através do chamado “escudo anti-míssil” e  da força de intervenção rápida (equipada e treinada para intervir em cenários de guerra de elevada intensidade), recentemente criados. 

E, aqui não podemos deixar de, mais uma vez, alertar para o perigoso caminho que nos estão a impor. A Federação Russa é uma grande potência nuclear tal como os EUA. Entrar neste jogo como alvo é ainda mais perigoso.
Uma última palavra para a família dos soldados vítimas do rigor da instrução militar a que foram sujeitos: O nosso respeito sem limites por todos os que põem as suas vidas ao serviço da Pátria que tanto amamos.



Associação Conquistas da Revolução 20160912